CORAÇÃO, RATOS, CAMINHOS, ESTRELAS, CAIXÃO
.
.
Nunca mais a natureza da manhã
E a beleza no artifício da cidade
Num edifício sem janelaDesenhei os olhos dela
Entre vestígios de bala
E a luz da televisão
.
Os meus olhos têm a fome do horizonte
Sua face é um espelho sem promessa
Por dezembros atravesso
Oceanos e desertos
Vendo a morte assim tão perto
Minha vida em suas mãos
.
O trem se vai
Na noite sem estrelas
E o dia vem
Nem eu nem trem nem ela
.
.
Fagner/Zeca Baleiro/Fausto Nilo
Na voz de Fagner e Zeca Baleiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário