13 de outubro de 2010 - quarta-feira

CAIXÃO, LUA, CEGONHA, TORRE, CASA
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Não seja por isto, noite.
Melhor é que desças. Com toda a tua treva.
E entre nós — embora ressabiados e feridos — até que poderás ficar à vontade.
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Pois de qualquer modo há em ti um frêmito vôo informulado,
grande ave de asas cegas…
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Somos teus, como sabes, todos te pertencemos, constrangidos embora.
Mas não seja por isto.
A casa é tua — como nestes domínios é hábito dizer aos amigos —
e poderás ficar à vontade.
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Alphonsus de Guimaraens Filho

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