29 de janeiro de 2010 - sexta-feira

CORAÇÃO, URSO, LUA e CAIXÃO
.
.
O verdadeiro amor, honra e desgraça,
Gozo ou suplício, no íntimo fechei-o:
Nunca o entreguei ao público recreio,
Nunca o expus indiscreto ao sol da praça.
.
Quando amo, amo e deliro sem barulho:
E quando sofro, calo-me e definho
Na ventura infeliz do meu orgulho.
.
.
.
.
.
.
.
Olavo Bilac

Nenhum comentário: