ESTRELAS, TORRE, CAMINHOS, LUA, URSO
.
.
Cada qual tem o seu álcool. 
Tenho álcool bastante em existir.
Bêbado de me sentir, vagueio e ando certo. 
Se são horas, recolho ao escritório como qualquer outro. 
Se não são horas, vou até o rio fitar o rio, como qualquer outro. 
Sou igual.
E por detrás disso, céu meu, constelo-me às escondidas 
e tenho o meu infinito.
..
.
.
.
.
.
Fernando Pessoa









Nenhum comentário:
Postar um comentário