14 de outubro de 2009 - quarta-feira

CRUZ, CAMINHOS e ÁRVORE
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Eu vim de infinitos caminhos,
e os meus sonhos choveram lúcido pranto
pelo chão.
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Quando é que frutifica, nos caminhos infinitos,
essa vida, que era tão viva, tão fecunda,
porque vinha de um coração?
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E os que vierem depois, pelos caminhos infinitos,
do pranto que caiu dos meus olhos passados,
que experiência, ou consolo, ou prêmio alcançarão?
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Cecília Meireles

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